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E-mail: sfpmitatiaia@yahoo.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Itatiaia

Convoca todos os servidores do município de Itatiaia para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 07 março de 2012, às 18 horas, no Plenário da Câmara Municipal de Itatiaia na Av. dos Expedicionários, 205, Centro Itatiaia/RJ, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1 – Aumento no valor do vale alimentação;
2 – Assuntos Gerais.

Itatiaia, 23 de fevereiro de 2012.

Diretoria Executiva

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Câmara adia votação de CP contra prefeito de Itatiaia

Publicado em 17/2/2012, às 14h33
Última atualização em 17/2/2012, às 14h33
Itatiaia
O plenário da Câmara Municipal lotou na noite de ontem (16). A expectativa dos populares era de ver os vereadores abrirem uma CP (Comissão Processante) para investigar denúncias que recaem sobre o prefeito Luis Carlos Ypê (PP). Mas, não foi isso que aconteceu. Numa decisão que causou indignação entre os presentes, o presidente do Legislativo, Eduardo Guedes, o Dudu (PSDB), anunciou que a votação do caso ocorreria somente numa próxima sessão, possivelmente na semana que vem. Três membros da Casa faltaram ao encontro.
A atuação do prefeito está em xeque, e atraindo a atenção da comunidade por conta de denúncias levantadas pelo advogado Valdo Duarte Gomes. Enquanto cidadão, ele entrou com um ofício na Câmara, solicitando aos parlamentares que averiguassem possíveis irregularidades na construção da garagem do Hospital Municipal Dr. Manoel Martins de Barros. O caso ganhou repercussão ao ser divulgado pela imprensa local.
Segundo ofício apresentado por Valdo, Ypê pagou o empreendimento em questão no último dia 29 de dezembro. Porém, a obra só teve início quase dois meses depois, ou seja, no dia 1º de fevereiro deste ano. E, de acordo com o autor da denúncia, essa seria apenas uma das irregularidades encontradas na licitação da garagem.
Antes mesmo da sessão de ontem começar, a posição do vereador Dudu prenunciava que a votação da CP não ocorreria, conforme os presentes aguardavam.
- A minha posição, hoje, é mais de cumprir a função do parlamentar, que é investigar. Só não vou permitir que a proximidade das eleições traga uma onda de "denuncismos" (sic) à Câmara Municipal de Itatiaia - afirmou.
Por outro lado, o parlamentar Eduardo Sancler (PDT), declaradamente opositor do governo de Ypê, garantiu que o voto dele era a favor da CP:
- A verdade tem que prevalecer e a denúncia em questão tem provas documentais. Se o prefeito errou, ele tem que pagar pelo seu erro. Quero que meus colegas abram a Comissão e, no que depender de mim, o prefeito pode até ser cassado.
‘Balde de água fria'
Após a leitura da denúncia, com o plenário da Casa em polvorosa pela abertura da CP, um pronunciamento do presidente Dudu jogou um balde de água fria nos populares. O vereador alegou que o documento deu entrada no Legislativo no período de recesso e que, portanto, não houve tempo hábil para que todos os parlamentares o analisassem com calma.
- Para que nenhum colega fique sem saber do que se trata, estamos distribuindo cópias da denúncia a todos. Assim, poderemos votar mais conscientes, numa próxima sessão - argumentou, sem conseguir conter os comentários de insatisfação que o anúncio despertou entre o público presente.
O parlamentar Vander Leite Gomes (PMDB) também se pronunciou sobre o assunto:
- Estamos diante de uma denúncia séria. Porém, quero deixar claro que não vamos perseguir ninguém. Faremos o nosso trabalho, que é fiscalizar o Executivo, porque fomos eleitos para isso.
Mas foi a resposta inflamada de Sancler que agitou os populares.
- Como é que a população sabia que a votação seria hoje, e os três vereadores ausentes não? Isso não tem cabimento - polemizou, sendo ovacionado pelo plenário.
O DIÁRIO DO VALE tentou insistentemente falar com o prefeito Ypê a respeito do assunto, mas não conseguiu. Ele ficou de retornar as ligações, o que não aconteceu. Já sua assessoria de imprensa não se pronunciou sobre o caso.


Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,53086,Camara%20adia%20votacao%20de%20CP%20contra%20prefeito%20de%20Itatiaia.html#ixzz1mjXxMIEm

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Em busca de um destino

Agência Rio de Notícias
<><>
05/01/2012 13:40:48
Em busca de um destino
Mário Moura
Noticiar os fatos, essa é a tarefa básica de um repórter. Porém, há momentos
em que o repórter deve ir além dos fatos, e ao lançar um olhar profundo
sobre o cotidiano de uma cidade, por exemplo, encontrar explicação
para as repetidas reclamações dos seus habitantes.
É isso que procuro fazer quando falo da cidade onde vivo: Itatiaia,
que atingiu a maioridade, mas continua uma cidade sem rumo, sem
rota, sem destino. Pelo menos essa é a leitura que faço quando
converso com meus vizinhos, que vivem em Itatiaia há mais tempo
que eu. Alguns dos quais, frustrados protagonistas da campanha a
favor da emancipação da cidade.
Não me agrada fazer esse registro, como uma reflexão de início de
ano sobre a realidade de Itatiaia. Mas, é doloroso imaginar que uma cidade
com tanto potencial, em vários campos da atividade humana, não nos dê
esperança de dias melhores e envelheça tão precocemente. Para constatar
este cenário, basta dar uma volta pelas ruas, quase em ruínas, da cidade.
Tive recentemente o dissabor de fazer isso ao lado de amigo que me visitava.
Ao final do passeio, para minha tristeza, ele declarou: “Que cidade feia”.
Foi uma provocação galhofeira, é verdade, que por isso não mereceu de mim
uma resposta indignada. Mas será que eu teria argumento para contestá-lo?
Estamos às portas de mais uma eleição municipal. Oportuno momento para a
população refletir sobre o futuro de Itatiaia, que ganha, é verdade, um fachada de
desenvolvimento, que encanta os olhos de quem passa pela Rodovia Presidente
Dutra, mas que oculta e minimiza suas mazelas.
A propósito, não custa lembrar-se de uma frase famosa proferida por Trancredo
Neves, que não teve a oportunidade de mudar o Brasil como era o seu desejo:
“não há desenvolvimento quando à qualidade de vida da população não melhora”.
Talvez não seja possível promover as melhorias sociais desejadas com a mesma
velocidade com o qual as empresas constroem seus parques industriais, mas, por
mais paciente que seja a pacata população de Itatiaia, ela já dá sinais de que não
suporta mais esperar para viver com mais dignidade.
O abandono da cidade revelado em preto e branco, sem a maquiagem das
publicações oficiais, contrasta com a imagem de paraíso turístico associado à
Itatiaia desde o tempo em que a cidade não passava de um pacato distrito de Resende.
Destino caro do turismo nacional, Itatiaia preserva mazelas, que certamente não
deixa feliz nem quem a visita e muito menos quem vive nela. Não se salvam nem
os sedutores pontos estratégicos do turismo da região das Agulhas Negras, o distrito
de Penedo e o Parque nacional do Itatiaia, que resistem, bravamente, a degradação
do tempo e a omissão dos gestores públicos, que ao longo do tempo têm demonstrado
pouca criatividade para explorar este potencial turístico.
As belezas naturais da cidade continuam sendo o seu grande atrativo. Mas, as ocupações
irregulares, a acelerada favelização e o desrespeito ao meio ambiente colocam em risco
essa dádiva da Natureza. É triste ver que em pouco mais de duas décadas de vida, as
condições desse tesouro da Natureza pioraram bastante. A taxa de preservação
ambiental, neste contexto, é um verniz para encobrir a aparência da verdade. O retrato
cruel da vida em Itatiaia é um soco no baço da população. Uma realidade que é preciso
ter coragem e competência para enfrentar, o que lamentavelmente tem faltado às
administrações públicas que se sucederam no comando da cidade até então.
Em ano de eleições municipais, constato uma divisão entre os eleitores de Itatiaia:
um grupo reúne aqueles que condenam os pecados do passado, mas perdoam os
pecadores, que não erram sozinhos. Disputam esses votos o atual prefeito,
Luis Carlos Ypê (PP), e os ex-prefeitos Almir Dumay (PR) e Jair Alexandre (PSDB),
que já tiveram a oportunidade de mudar a cara da cidade. O outro grupo de
eleitores fala em renovação, com base no ditado popular que diz: “errar é humano,
insistir no erro é burrice”. Até o momento disputam esses votos a psicóloga
Gilda Mollica (PT) e o vereador Sancler (PDT).
Seja quem for o futuro prefeito de Itatiaia, terá a dura missão de frear a degradação
da cidade e a obrigação de, sem remoer os erros do passado recente, assumir a
responsabilidade de buscar soluções para os problemas, todos vistos a olhos nus,
que desafiam o tempo e paralisam a cidade.

Agência Rio de Notícias © 2012 - todos os direitos reservados
www.agenciario.com

Em busca de um destino

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05/01/2012 13:40:48
Em busca de um destino
Mário Moura
Noticiar os fatos, essa é a tarefa básica de um repórter. Porém, há momentos
em que o repórter deve ir além dos fatos, e ao lançar um olhar profundo
sobre o cotidiano de uma cidade, por exemplo, encontrar explicação
para as repetidas reclamações dos seus habitantes.
É isso que procuro fazer quando falo da cidade onde vivo: Itatiaia,
que atingiu a maioridade, mas continua uma cidade sem rumo, sem
rota, sem destino. Pelo menos essa é a leitura que faço quando
converso com meus vizinhos, que vivem em Itatiaia há mais tempo
que eu. Alguns dos quais, frustrados protagonistas da campanha a
favor da emancipação da cidade.
Não me agrada fazer esse registro, como uma reflexão de início de
ano sobre a realidade de Itatiaia. Mas, é doloroso imaginar que uma cidade
com tanto potencial, em vários campos da atividade humana, não nos dê
esperança de dias melhores e envelheça tão precocemente. Para constatar
este cenário, basta dar uma volta pelas ruas, quase em ruínas, da cidade.
Tive recentemente o dissabor de fazer isso ao lado de amigo que me visitava.
Ao final do passeio, para minha tristeza, ele declarou: “Que cidade feia”.
Foi uma provocação galhofeira, é verdade, que por isso não mereceu de mim
uma resposta indignada. Mas será que eu teria argumento para contestá-lo?
Estamos às portas de mais uma eleição municipal. Oportuno momento para a
população refletir sobre o futuro de Itatiaia, que ganha, é verdade, um fachada de
desenvolvimento, que encanta os olhos de quem passa pela Rodovia Presidente
Dutra, mas que oculta e minimiza suas mazelas.
A propósito, não custa lembrar-se de uma frase famosa proferida por Trancredo
Neves, que não teve a oportunidade de mudar o Brasil como era o seu desejo:
“não há desenvolvimento quando à qualidade de vida da população não melhora”.
Talvez não seja possível promover as melhorias sociais desejadas com a mesma
velocidade com o qual as empresas constroem seus parques industriais, mas, por
mais paciente que seja a pacata população de Itatiaia, ela já dá sinais de que não
suporta mais esperar para viver com mais dignidade.
O abandono da cidade revelado em preto e branco, sem a maquiagem das
publicações oficiais, contrasta com a imagem de paraíso turístico associado à
Itatiaia desde o tempo em que a cidade não passava de um pacato distrito de Resende.
Destino caro do turismo nacional, Itatiaia preserva mazelas, que certamente não
deixa feliz nem quem a visita e muito menos quem vive nela. Não se salvam nem
os sedutores pontos estratégicos do turismo da região das Agulhas Negras, o distrito
de Penedo e o Parque nacional do Itatiaia, que resistem, bravamente, a degradação
do tempo e a omissão dos gestores públicos, que ao longo do tempo têm demonstrado
pouca criatividade para explorar este potencial turístico.
As belezas naturais da cidade continuam sendo o seu grande atrativo. Mas, as ocupações
irregulares, a acelerada favelização e o desrespeito ao meio ambiente colocam em risco
essa dádiva da Natureza. É triste ver que em pouco mais de duas décadas de vida, as
condições desse tesouro da Natureza pioraram bastante. A taxa de preservação
ambiental, neste contexto, é um verniz para encobrir a aparência da verdade. O retrato
cruel da vida em Itatiaia é um soco no baço da população. Uma realidade que é preciso
ter coragem e competência para enfrentar, o que lamentavelmente tem faltado às
administrações públicas que se sucederam no comando da cidade até então.
Em ano de eleições municipais, constato uma divisão entre os eleitores de Itatiaia:
um grupo reúne aqueles que condenam os pecados do passado, mas perdoam os
pecadores, que não erram sozinhos. Disputam esses votos o atual prefeito,
Luis Carlos Ypê (PP), e os ex-prefeitos Almir Dumay (PR) e Jair Alexandre (PSDB),
que já tiveram a oportunidade de mudar a cara da cidade. O outro grupo de
eleitores fala em renovação, com base no ditado popular que diz: “errar é humano,
insistir no erro é burrice”. Até o momento disputam esses votos a psicóloga
Gilda Mollica (PT) e o vereador Sancler (PDT).
Seja quem for o futuro prefeito de Itatiaia, terá a dura missão de frear a degradação
da cidade e a obrigação de, sem remoer os erros do passado recente, assumir a
responsabilidade de buscar soluções para os problemas, todos vistos a olhos nus,
que desafiam o tempo e paralisam a cidade.

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Em busca de um destino

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05/01/2012 13:40:48
Em busca de um destino
Mário Moura
Noticiar os fatos, essa é a tarefa básica de um repórter. Porém, há momentos
em que o repórter deve ir além dos fatos, e ao lançar um olhar profundo
sobre o cotidiano de uma cidade, por exemplo, encontrar explicação
para as repetidas reclamações dos seus habitantes.
É isso que procuro fazer quando falo da cidade onde vivo: Itatiaia,
que atingiu a maioridade, mas continua uma cidade sem rumo, sem
rota, sem destino. Pelo menos essa é a leitura que faço quando
converso com meus vizinhos, que vivem em Itatiaia há mais tempo
que eu. Alguns dos quais, frustrados protagonistas da campanha a
favor da emancipação da cidade.
Não me agrada fazer esse registro, como uma reflexão de início de
ano sobre a realidade de Itatiaia. Mas, é doloroso imaginar que uma cidade
com tanto potencial, em vários campos da atividade humana, não nos dê
esperança de dias melhores e envelheça tão precocemente. Para constatar
este cenário, basta dar uma volta pelas ruas, quase em ruínas, da cidade.
Tive recentemente o dissabor de fazer isso ao lado de amigo que me visitava.
Ao final do passeio, para minha tristeza, ele declarou: “Que cidade feia”.
Foi uma provocação galhofeira, é verdade, que por isso não mereceu de mim
uma resposta indignada. Mas será que eu teria argumento para contestá-lo?
Estamos às portas de mais uma eleição municipal. Oportuno momento para a
população refletir sobre o futuro de Itatiaia, que ganha, é verdade, um fachada de
desenvolvimento, que encanta os olhos de quem passa pela Rodovia Presidente
Dutra, mas que oculta e minimiza suas mazelas.
A propósito, não custa lembrar-se de uma frase famosa proferida por Trancredo
Neves, que não teve a oportunidade de mudar o Brasil como era o seu desejo:
“não há desenvolvimento quando à qualidade de vida da população não melhora”.
Talvez não seja possível promover as melhorias sociais desejadas com a mesma
velocidade com o qual as empresas constroem seus parques industriais, mas, por
mais paciente que seja a pacata população de Itatiaia, ela já dá sinais de que não
suporta mais esperar para viver com mais dignidade.
O abandono da cidade revelado em preto e branco, sem a maquiagem das
publicações oficiais, contrasta com a imagem de paraíso turístico associado à
Itatiaia desde o tempo em que a cidade não passava de um pacato distrito de Resende.
Destino caro do turismo nacional, Itatiaia preserva mazelas, que certamente não
deixa feliz nem quem a visita e muito menos quem vive nela. Não se salvam nem
os sedutores pontos estratégicos do turismo da região das Agulhas Negras, o distrito
de Penedo e o Parque nacional do Itatiaia, que resistem, bravamente, a degradação
do tempo e a omissão dos gestores públicos, que ao longo do tempo têm demonstrado
pouca criatividade para explorar este potencial turístico.
As belezas naturais da cidade continuam sendo o seu grande atrativo. Mas, as ocupações
irregulares, a acelerada favelização e o desrespeito ao meio ambiente colocam em risco
essa dádiva da Natureza. É triste ver que em pouco mais de duas décadas de vida, as
condições desse tesouro da Natureza pioraram bastante. A taxa de preservação
ambiental, neste contexto, é um verniz para encobrir a aparência da verdade. O retrato
cruel da vida em Itatiaia é um soco no baço da população. Uma realidade que é preciso
ter coragem e competência para enfrentar, o que lamentavelmente tem faltado às
administrações públicas que se sucederam no comando da cidade até então.
Em ano de eleições municipais, constato uma divisão entre os eleitores de Itatiaia:
um grupo reúne aqueles que condenam os pecados do passado, mas perdoam os
pecadores, que não erram sozinhos. Disputam esses votos o atual prefeito,
Luis Carlos Ypê (PP), e os ex-prefeitos Almir Dumay (PR) e Jair Alexandre (PSDB),
que já tiveram a oportunidade de mudar a cara da cidade. O outro grupo de
eleitores fala em renovação, com base no ditado popular que diz: “errar é humano,
insistir no erro é burrice”. Até o momento disputam esses votos a psicóloga
Gilda Mollica (PT) e o vereador Sancler (PDT).
Seja quem for o futuro prefeito de Itatiaia, terá a dura missão de frear a degradação
da cidade e a obrigação de, sem remoer os erros do passado recente, assumir a
responsabilidade de buscar soluções para os problemas, todos vistos a olhos nus,
que desafiam o tempo e paralisam a cidade.

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Justiça Federal investiga improbidade administrativa

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 http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=8&cod=11918

FOTO: CELSO SELLMER
A 1ª Vara Federal de Resende investiga as denúncias em Itatiaia

RESENDE
Em cumprimento à ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, a 1ª Vara Federal de Resende realiza hoje, às 14h30min, em sua sede, situada no bairro Nova Liberdade, nova audiência de instrução sobre o processo que investiga ação de improbidade administrativa, dano coletivo e sanção à lei 8.429/92, na Prefeitura de Itatiaia (PMI), durante a segunda gestão do ex-prefeito Almir Dumay Lima (2001-2004). Ontem, o magistrado ouviu o ex-prefeito e outras quatro testemunhas arroladas na ação, acatada em 2010, investigando o convênio feito por Almir Dumay Lima, enquanto prefeito, com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em 2003, para a construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) extraindo água do Rio Campo Belo mediante procedimentos licitatórios, celebrando contratos, adquirindo equipamentos e iniciando obras em local indevido.
Segundo a ação, a área destinada para a instalação da ETA está inserida em unidade de conservação federal de proteção integral, o Parque Nacional do Itatiaia (PNI), e assim “à revelia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e sem o devido licenciamento ambiental perante a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema)”. Para a Justiça, as irregularidades provocaram a interrupção da obra e o consequente prejuízo aos cofres do município - segundo dados da prefeitura, o convênio 510/02 demandaria de verba o valor de R$ 626.903,22, sendo pago em três parcelas no valor aproximado de R$ 208 mil. A Funasa repassava os valores para a PMI que a cada parcela tinha que prestar conta do pagamento anterior, o que não era feito, segundo denúncias.
Na audiência de ontem, ministrada pelo juiz federal substituto João Batista Martins Prata Braga e a procuradora Izabella Marinho Brant, o ex-prefeito negou que soubesse de qualquer prática irregular, tendo como propósito resolver uma questão de saúde pública do município. Dumay confirmou ao magistrado que firmara convênio com a Funasa elaborando dois contratos administrativos sem recordar, entretanto, o nome da empresa contratada. Questionado pelo juiz sobre a autoria do projeto da ETA, o ex-prefeito disse não lembrar com exatidão, mas que acredita ter sido elaborado pela própria Funasa. Sobre a licença ambiental, Dumay voltou a afirmar que não se recorda qual órgão expedira a autorização.
SERLA
Constam nos autos defesa do ex-prefeito informando um Termo de Ajustamento de Conduta celebrado pelo Ibama em 2006, autorizando obras para melhorias na ETA daquela localidade. Além disso, ainda em 2006, constam documentos referentes a possível ortoga da Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), permitindo que o município utilizasse recursos hídricos do Rio Campo Belo, local de captação da água pela ETA. “Não recordo ter sido realizado estudo de impacto ambiental para fins de instalação da ETA. Não tive conhecimento da decisão do Ibama contra a ETA, na área do Parque Nacional do Itatiaia”, comentou Dumay, em resposta aos questionamentos do magistrado, argumentando em outros trechos que não se recorda de documentos emitidos a ele, mas sim a membros do governo. Questionado sobre a cronologia dos documentos constantes nos autos, sobre ofício da impossibilidade de as obras terem chegado à prefeitura antes das celebrações dos contratos com a Funasa, o ex-prefeito respondeu que não se recorda se algum documento teria chegado em suas mãos, informando a impossibilidade legal de implantar a ETA.
Além de Almir Dumay, o ex-diretor do PNI, Leo Nascimento, prestou esclarecimentos ao magistrado. Responsável pela gestão da reserva ambiental entre os anos 2000 e 2004, Nascimento disse desconhecer qualquer documento emitido fora do período de seu mandato autorizando a obra e salientou que tomou conhecimento do projeto de construção da ETA na área pertencente ao parque, em 2003. Naquela ocasião, buscara orientação no Ibama, que por intermédio de sua presidência, em Brasília-DF, emitiu parecer contra a obra sobre riscos de impacto ambietal. “Em nenhum momento foi concedida anuência autorizando a ETA”, enfatizou.
Outra testemunha interpelada na audiência de ontem pelo Ministério Público Federal foi o engenheiro florestal Mario Pitombeira. Funcionário do PNI desde 1986, Pitombeira confirmou que fez o parque emitir relatório de vistoria, datado de 21 de março de 2003, avaliando a área onde havia proposta da prefeitura para construir uma ETA. Foi constatadas mudanças na localidade, com terraplenagem de uma área aproximada de250 metrosquadradose abriu, posteriormente, processo administrativo para apurar os fatos. O engenheiro informou ainda que o terreno hoje, na região do PNI, até 1982 pertencia à concessionária de energia Ampla, antes do processo de redelimitação. A audiência instrutiva seguiu com depoimentos de Carlos Alexandre dos Santos e Souza e Mauro Pantel de Oliveira, que apresentaram suas versões para os questionamentos interpelados pelo magistrado.
AUDIÊNCIA
Por determinação do juiz federal substituto, João Batista Martins Prata Braga, visando analisar atos e procedimentos administrativos sobre danos morais coletivos, outra audiência para oitiva de testemunha arrolada no processo será realizada hoje, às 14h30min, na sede da 1ª Vara Federal de Resende. O Ministério Público Federal afirma que acatou a denúncia por não terem sido apresentados pelo réu elementos que atestassem a inexistência do ato de improbidade, a improcedência da ação ou a inadequação da via eleita. Assim, a petição inicial contém lastro probatório que permite inferir indícios suficientes da existência de ato de improbidade.
Após a audiência de hoje, quando serão ouvidos outros funcionários da prefeitura naquele período, sobretudo da pasta de meio ambiente, nova audiência será realizada no dia 14, quando serão ouvidos funcionários da empresa Engenharia Mecânica e Estruturas Metálicas S/A, de Belo Horizonte, que seria responsável pela execução das obras da ETA, conforme licitação feita em março de 2003. Aestimativa do magistrado é que a sentença final seja emitida em até quatro meses.

Postado em 09/02/2012 11:32:04

Rio Urgente: Policiais e Bombeiros dão prazo até meia noite ao governo - 09/02/2012

Categoria pode entrar de greve a partir da 00h.

http://www.pec300.com/2012/02/rio-urgente-policiais-e-bombeiros-dao.html


Cerca de 2.000 Policiais e Bombeiros Militares do Rio de Janeiro estão reunidos, nesse momento na Cinelândia, centro do Rio, em vigília.

Segundo as lideranças do grupo, se as reivindicações não forem aceitas até a 0h desta sexta-feira (10), as categorias vão iniciar uma greve.

"Primeiro queremos que soltem o Daciolo. Em segundo, reivindicamos o piso salarial de R$ 3.500, com R$ 350 de vale tranporte e R$ 350 de tíquete-refeição. Essas são as condições para que não haja a paralisação", afirmou o sargento Paulo Nascimento, do 1º GSE, ao lado de Fernando Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) .

O cabo Benevenuto Daciolo está preso administrativamente, em Bangu, devido aos crimes de incitamento à greve e aliciamento a motim, segundo o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões. Escutas mostram conversa de Daciolo com a deputada Janira Rocha (PSOL) sobre estratégias de greve.

Segundo os manifestantes, mais de 50% das três categorias vão aderir à greve. Nascimento afirmou que, no caso do Corpo de Bombeiros, 70% vão paralisar.